É mais fácil aprender idiomas quando já se é bilíngue?

É mais fácil aprender idiomas quando já se é bilíngue?

Como os alunos que são bilíngues podem se aproveitar disso para aprender novas línguas com mais facilidade.

Pesquisadores realizaram um estudo para mostrar que as habilidade de um estudante que já é bilíngue facilita muito o processo de aprendizagem para um novo idioma. É nítido que existem inúmeras vantagens e é importante que os alunos bilíngues saibam aproveitar para continuar aprendendo.

O desenvolvimento de estratégias é uma das grandes vantagens. Se o estudante aprendeu um segundo idioma, descobriu estratégias que melhor funcionam, sabe de suas dificuldades, com quais áreas da linguagem tem dificuldade (gramática, pronúncia, etc.) e através de quais materiais têm suporte para aprender (séries, filmes, livros, provas, etc.).

Outras vantagens são: A mente se acostuma a solucionar problemas com menos nervosismo; o aprendizado de novas culturas melhora significativamente o poder de comunicação e negociação, desenvolvimento de uma melhor compreensão auditiva.

Estudos mostraram que alunos alfabetizados em no mínimo dois idiomas tem conhecimento metalinguístico, o que permite fazer comparações e gerar hipóteses criativas. Outra questão são as similaridades linguísticas, pois ao utilizar o conhecimento prévio, há mais facilidade no processo de transferência para o outro idioma. Nessa parte é preciso cuidado, pois nem todas as semelhanças que percebemos são reais, é possível que aconteçam conexões erradas.

No momento de aprendizagem de um terceiro idioma é normal que ocorram generalizações influenciadas do segundo idioma – mais do que do primeiro. Técnicas de neuroimagem buscam obter informações de atividade cerebral para comprovar a habilidade cognitiva. Nosso segundo idioma, como o primeiro, influencia positiva e negativamente o processo de aprendizado do terceiro, e o segundo e terceiro idioma influenciam o primeiro.

Para se tornar fluente em qualquer idioma é preciso se expor e praticar a nova língua. É como um esporte, o atleta melhora seu desempenho à medida que o pratica. A língua é um músculo, então é preciso falar e escrever de maneira criativa com frequência.

Como não desistir de aprender algo novo

Como não desistir de aprender algo novo

Aprender algo novo exige dedicação e atenção para não desistir. Confira alguns métodos para não desistir e concluir sua aprendizagem com sucesso.

O processo de aprendizagem de um assunto novo nem sempre é simples. Independente se for um novo idioma, uma matéria diferente na escola ou um esporte, sempre surgem dificuldades e é preciso aprender a lidar com elas para evitar o chamado “Buraco do Aprendizado”. Seth Godin, escritor e famoso por suas palestras nos EUA, diz que há algumas razões para cair nesse buraco: Ficar sem tempo, se assustar com o novo, não levar a sério ou perder o interesse.

Adquirir novos conhecimentos e habilidades é sempre importante. O primeiro passo para não desistir é reconhecer que a sua mentalidade é mais importante que suas habilidades. Mesmo se uma pessoa tivesse todas as aptidões e recursos do mundo, elas seriam inúteis se houvesse a mentalidade certa. Carol Dweck, autora do bestseller Mindset, defende que existem dois tipos de mentalidade: a mentalidade fixa e a mentalidade do crescimento. A mentalidade fixa rejeita o fracasso. Nela, erros são um sinal de que a atividade deveria ser abandonada, já que o sucesso é a afirmação da capacidade. Já a mentalidade do crescimento vê os fracassos como oportunidades de aprendizado, o que é bem mais produtivo.

O segundo passo é descobrir qual a melhor maneira pela qual você aprende. É comprovado que as pessoas aprendem de diversos jeitos e cada uma se adapta melhor com estratégias diferentes. Por exemplo, existem alunos que absorvem o conteúdo se escrevem o que o professor fala, outros se estudarem por meio de imagens, etc.

É essencial descobrir qual o melhor jeito de aprender que funciona para você. Estudos mostram que existe ao menos sete tipos de aprendizados, são esses: Visual, Auditivo, linguístico, lógico, interpessoal e intrapessoal.

Visual: Facilidade para aprender por meio de imagens e tem um bom entendimento espacial;
Auditivo: Aprende melhor a partir de sons e músicas;
Linguístico: Palavras, tanto faladas quanto escritas, são a melhor ferramenta de aprendizado;
Lógico: Facilidade com sistemas lógicos de aprendizado;
Interpessoal: Prefere aprender junto a grupos;
Intrapessoal: Se dá melhor aprendendo e estudando sozinho.

É possível se identificar com mais de uma maneira de aprender e combiná-las. Porém, é imprescindível que o seu método seja o que mais funciona para você.

O terceiro passo é praticar. Afinal, é fazendo que se aprende. Apenas estudar teorias pode se tornar cansativo, então praticar o que ouviu na teoria é uma ótima forma de se manter interessado em algo e não ter medo de cometer erros, pois eles fazem parte do processo.

Como auxílio para aprender algo novo a internet é uma ótima ferramenta por oferecer tutoriais, videoaulas, imagens, artigos, etc. Basta ter determinação e disciplina, pois estudar na internet requer muita atenção devido a tantas distrações possíveis.

É importante também não ter medo de buscar ajuda, se você está com dificuldades busque auxílio de pessoas que podem ser úteis, seja com professores, em fóruns online ou até mesmo na roda de amigos.

Como reter grande parte do conteúdo que você estuda

Como reter grande parte do conteúdo que você estuda

O correto nem sempre é estudar mais e sim estudar melhor. Aprenda como aproveitar o tempo dedicado aos estudos.

Imagine a seguinte situação: Você precisa depositar água em baldes. É uma tarefa simples e você só leva em conta que algo dê errado se os baldes estiverem furados ou transbordarem. Em todo caso, é esperado que os baldes comportem toda a água. Usando essa situação para comparação, é preciso parar de ver o cérebro como um compartimento que retém tudo e passar a vê-lo como baldes com vazamento. A maioria da informações que o cérebro recebe vaza eventualmente.

Uma pesquisa realizada pelo NTL Institute dos Estados Unidos mostra como funciona o aprendizado humano. De acordo com o estudo, lembramos 5% do que aprendemos em aulas, 10% do que aprendemos nos livros, 20% do que aprendemos com experiências audiovisuais, 30% do que aprendemos com demonstrações, 50% do que aprendemos quando engajamos em discussões em grupo, 75% do que aprendemos com a prática e 90% do que aprendemos quando o conhecimento é usado imediatamente ou quando explicamos o que entendemos.

Métodos de ensino não-interativos resulta no desperdício de 80-90% da informação.  O correto seria parar de forçar o cérebro a aprender através de métodos passivos para focar em métodos participativos que deem mais resultados. Por exemplo, se o foco é aprender um novo idioma, ao invés de só assistir aulas, seria interessante buscar conversar com alguém nativo do idioma.

O grande segredo para o aproveitamento dos estudos é buscar aplicar a teoria, mesmo que seja das maneiras mais convencionais, como resolver uma série de exercícios, estudo de caso, debater com alguém sobre o assunto, ensinar para alguém, simulações, jogos, etc. O importante é praticar o que ouviu na aula ou leu nos livros, pois assim o conteúdo estudado permanece mais no cérebro.

Conseguir absorver o máximo de informação é uma habilidade preciosa, principalmente nos dias de hoje em que somos bombardeados de informações e distrações o tempo todo.

SAIBA MAIS
Olá! Podemos ajudá-lo?