O correto nem sempre é estudar mais e sim estudar melhor. Aprenda como aproveitar o tempo dedicado aos estudos.

Imagine a seguinte situação: Você precisa depositar água em baldes. É uma tarefa simples e você só leva em conta que algo dê errado se os baldes estiverem furados ou transbordarem. Em todo caso, é esperado que os baldes comportem toda a água. Usando essa situação para comparação, é preciso parar de ver o cérebro como um compartimento que retém tudo e passar a vê-lo como baldes com vazamento. A maioria da informações que o cérebro recebe vaza eventualmente.

Uma pesquisa realizada pelo NTL Institute dos Estados Unidos mostra como funciona o aprendizado humano. De acordo com o estudo, lembramos 5% do que aprendemos em aulas, 10% do que aprendemos nos livros, 20% do que aprendemos com experiências audiovisuais, 30% do que aprendemos com demonstrações, 50% do que aprendemos quando engajamos em discussões em grupo, 75% do que aprendemos com a prática e 90% do que aprendemos quando o conhecimento é usado imediatamente ou quando explicamos o que entendemos.

Métodos de ensino não-interativos resulta no desperdício de 80-90% da informação.  O correto seria parar de forçar o cérebro a aprender através de métodos passivos para focar em métodos participativos que deem mais resultados. Por exemplo, se o foco é aprender um novo idioma, ao invés de só assistir aulas, seria interessante buscar conversar com alguém nativo do idioma.

O grande segredo para o aproveitamento dos estudos é buscar aplicar a teoria, mesmo que seja das maneiras mais convencionais, como resolver uma série de exercícios, estudo de caso, debater com alguém sobre o assunto, ensinar para alguém, simulações, jogos, etc. O importante é praticar o que ouviu na aula ou leu nos livros, pois assim o conteúdo estudado permanece mais no cérebro.

Conseguir absorver o máximo de informação é uma habilidade preciosa, principalmente nos dias de hoje em que somos bombardeados de informações e distrações o tempo todo.

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